Rosé, o estilo de vinho perfeito pros dias quentes
Descubra dicas e curiosidades para melhor aproveitar os dias quentes desfrutando da beleza, frescor e sabor dos vinhos rosados.
Vivacidade e fluidez que encantam
Os lindos subtons da cor rosa harmonizam perfeitamente com os dias coloridos pelo sol, com os finais de tarde e com noites alegres de sorrisos e celebração. Servidos refrescados em dias quentes, como aperitivos, antes de refeições, acompanhando a maioria das comidas de verão e até escoltando pratos mais intensos e estruturados, os vinhos rosés são excelentes pedidas. De modo geral, os rosados são jovens e muito raramente estagiam em carvalho, isso porque sua essência está atrelada a fruta, ao frescor e vivacidade. Esses fatores associados a relativa presença de taninos concebem aos vinhos rosés grande prestígio na gastronomia.
A expressão dos rosés: estilo e personalidade
A Tonalidade de cor do vinho rosé varia e pode indicar o estilo produzido. Os mais claros, com tonalidade salmão pouco intensa, ganharam notoriedade mundial em função dos famosos rosés da Provence, região francesa que se tornou sinônimo de qualidade na produção dos vinhos rosados. Mas é importante destacar que a tonalidade e intensidade de cor nada tema ver com a qualidade do vinho, e sim com seu estilo e personalidade. As castas (espécies de uva) utilizadas para o vinho, o método de elaboração e nível de extração determinado pelo produtor são fatores que influenciam a tonalidade do vinho, que por sua vez pode ser indicador de intensidade e estrutura. Os vinhos rosados mais claros indicam maior leveza, menor presença de taninos e estrutura, enquanto os de coloração mais marcante apontam para maior intensidade e impacto.
3 principais formas de elaboração dos vinhos rosados: o que esperar de cada uma delas na taça?
- Método de prensagem direta: nesse método as uvas tintas são colhidas precocemente a fim de obter maior acidez no vinho, em seguida são prensadas delicadamente, tal como na elaboração de vinhos brancos. A prensa ocasiona o rompimento das cascas, que por sua vez despendem pigmento e colorem delicadamente o mosto (suco). Em seguida o líquido é separado das cascas e a fermentação ocorre como na elaboração dos vinhos brancos. Em geral, os vinhos produzidos por prensagem direta são mais leves e delicados.
- Método de maceração curta: aqui os rosés são elaborados da mesma forma que os tintos, as uvas são prensadas e permanecem em contato com as cascas, por algumas horas ou poucos dias, à escolha do enólogo. A intensidade da tonalidade será influenciada pelo tempo de contato do líquido com as cascas, quanto mais tempo, maior a intensidade de cor obtida. Para a elaboração de rosés por maceração curta, as uvas tintas podem ser colhidas precocemente a fim de obter maior acidez, fator importante na percepção característica de frescor dos vinhos rosados.
- Método Saignée: o termo que dá nome ao método vem do francês e significa sangria; aqui os rosés são subprodutos da elaboração dos vinhos tintos. As uvas tintas são colhidas em estágio de maturação plena a fim de obter vinhos tintos equilibrados, são em seguida esmagadas e postas em um tanque para fermentar, após certo período (algumas horas ou poucos dias), de 5% a 15% do líquido é drenado e abandona as cascas. O líquido drenado resultará em um vinho rosado e o restante do mosto (suco), segue no tanque em contato com as cascas para o término do processo de elaboração dos tintos. Este método tende a originar um perfil de rosé com mais extração de cor e taninos e menor acidez que os demais.
Dinamismo e Versatilidade: la vie en rosé
Raramente os rosés ocasionarão experiências desastrosas no quesito harmonização, salvo exceção dos vinhos secos com pratos adocicados. Para harmonizar com pratos doces prefira sempre os vinhos rosados com maior percentual de açúcar residual, como no caso de um espumante moscatel rosé. Isso impedirá que o açúcar presente na comida iniba o sabor do vinho e resulte em uma experiência desagradável. Para obter o melhor que as experiências com vinhos rosados podem oferecer, parear a intensidade e estrutura do prato com a do vinho é uma boa dica, rosés de estilo mais leve acompanham super bem canapés, saladas e aperitivos igualmente mais leves, já os pratos de sabor mais intenso tendem a ser melhor combinados com rosés mais marcantes. Particularmente, gosto muito desse perfil mais intenso e com boa acidez para escoltar pratos com polvo, steak tartar, sanduíche de roast beaf e até churrasco em dias de calor, na beira da piscina. A baixa temperatura de serviço indicada aos vinhos rosados soma pontos para a categoria na escolha dos vinhos verão, que além de ótimos para combinar com diversas preparações culinárias, harmonizarão perfeitamente com a ocasião de consumo.
Frescor, energia e versatilidade são características que definem bem os vinhos rosés e fazem deles ótimas escolhas para harmonizar com a vida, que se apresenta ainda mais colorida no verão. Clique aqui e conheça as deliciosas opções de vinhos rosés que compõem a curadoria Sage e desfrute de toda alegria e leveza que cabem na taça.